Um levantamento da Subsecretaria do Regime de Previdência Complementar (SURPC) apontou que de dezembro de 2012 a agosto de 2021, o número de entidades fechadas de previdência complementar (EFPC) diminuiu de 337 para 275. Essa redução pode representar um indicativo sobre a tendência futura para as entidades de menor porte como a Fapa.
Os dados fazem parte da última edição do Relatório Gerencial de Previdência Complementar, divulgada em agosto. A publicação do relatório da SURPC é bimestral e apresenta as principais informações das Entidades Fechadas e Abertas de Previdência Complementar (EAPC e EFPC) com a finalidade de monitorar e acompanhar a evolução das entidades e seus planos de benefícios.
De acordo com o relatório, o movimento de redução no número de entidades e relativa estabilidade na quantidade de planos de benefícios pode ser justificada por uma tendência dos patrocinadores e instituidores das EFPC, de aderirem aos planos de benefícios já existentes, o que proporciona ganhos de escala e menores custos administrativos.
Quanto ao patrimônio total das EFPCs, o relatório aponta, que chegou a R$ 1,13 trilhão, ao final do 4º bimestre de 2021, o que representa crescimento de cerca de 8,6% em comparação com dezembro do ano passado, quando alcançava R$ 1,04 trilhão.
Tendência de redução de taxas – Ainda de acordo com o levantamento, as taxas médias estão em processo de redução nos últimos anos, o que demonstra aumento da eficiência na gestão dos planos. As taxas de administração médias caíram de 0,34% em dezembro de 2014 para 0,27% em agosto de 2021. Já as taxas de carregamento médias saíram de 3,7% em dezembro de 2015 para 2,9% em agosto de 2021.
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